Las geo-grafías ancestrales de Carlos Walter Porto-Gonçalves

  • Bruno MALHEIRO Universidad Federal del Sur do Pará

Resumo

En este ensayo las geo-grafías de Carlos Walter Porto-Gonçalves son pensadas como puentes de conexión a los saberes ancestrales de grupos/pueblos/clases sociales/etnias/nacionalidades. Siete son los recorridos analíticos realizados por estas geo-grafías: el pensar como sentipensar el territorio; la vida como criterio de verdad; la diversidad de fuerzas en la grafía de la tierra; la incompletud de los seres y la producción del buen-con-vivir; la diversidad epistemológica del mundo y el encuentro con el conflicto social; la geograficidad de la historia y la descolonización del conocimiento; y la generosidad y el optimismo como actitudes epistémicas. ¡Por estos puentes, Carlos Walter se ha convertido en territorio ancestral!

Biografia Autor

Bruno MALHEIRO, Universidad Federal del Sur do Pará

Profesor de la Universidad Federal del Sur y Sureste de Pará (UNIFESSPA) y del Programa de Pos-Grado en Geografía (PPGG) de la Universidad del Estado de Pará (UEPA). Coordinador del Laboratorio de Estudios en Territorios, Interculturalidad y Re-Existencia en la Amazonía (LaTierra), autor de Geografias del Bolsonarismo: entre la expansión de las commodities, del negacionismo y de la fé evangélica en Brasil (Amazonía Latitud Press, 2023), coautor de Horizontes Amazónicos: para repensar el Brasil y el mundo (Expresión Popular/Rosa Luxemburgo, 2021) y guionista de “Pisar Suavemente en la Terra” (Amazonía Latitud Filmes, 2022).

Referências

AB’SABER, A. N. (1977). Os domínios morfoclimáticos na América do Sul: primeira aproximação. Revista Geomorfologia, São Paulo, n. 52, p. 1-22.

ACOSTA, A. (2016). O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Editora Elefante.

BISPO DOS SANTOS, A. (2023). A terra dá, a terra quer. São Paulo: Ubu Editora/ PISEAGRAMA.

BRUM, E.; RODRIGUEZ-GARAVITO, C. (2023). Por um mundo mais-que-humane. Sumauma, [s. l.]. Disponível em: https://sumauma.com/por-um-mundo-mais-que-humano/. Acessado em: 27 fev. 2024.

DUSSEL, E. (1977). Filosofia na América Latina: filosofia da libertação. São Paulo: Loyola.

ESCOBAR, A. (2014). Sentipensar con la tierra: nuevas lecturas sobre desarrollo, territorio y diferencia. Medellín: Universidad Autónoma Latinoamericana UNAULA Editorial/Editor.

ESCOBAR, A. (2015). Territorios de diferencia: la ontología política de los “derechos al territorio”. Desenvolvimento & Meio Ambiente, v. 35, p. 89-100.

GUDYNAS, E.; ACOSTA, A. (2011). El Buen Vivir más allá del desarrollo. Desco, Lima. Disponível em: https://dhls.hegoa.ehu.eus/uploads/resources/5490/resource_files/4.El_buen_vivir_mas_all%C3%A1_del_desarrollo.pdf?v=63736017044. Acessado em: 10 jan. 2024.

KRENAK, A. (2019). Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras.

KRENAK, A. (2022). Futuro ancestral. São Paulo: Companhia das Letras.

LANDER, E. (org.). (2005). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso.

LEFEBVRE, H. (1974). La production de l’espace. Paris: Anthropos.

LEFF, E. (2009). Complexidade, racionalidade ambiental e diálogo de saberes. Educação & Realidade, Porto Alegre, vol. 34, n. 3, p. 17-24.

MALDONADO-TORRES, N. (2007). Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre, p. 127-168.

MALHEIRO, B.; PORTO-GONÇALVES, C. W.; MICHELOTTI, F. Horizontes Amazônicos: para repensar o Brasil e o mundo. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular.

MATURANA, H.; VARELA, F. (1994). De máquinas y seres vivos. Autopoiesis: la organización de lo vivo. Santiago – Chile: Editorial Universitário.

NEVES, E. G. (2022). Sob os tempos do equinócio: oito mil anos de história da Amazônia Central. São Paulo: Ubu Editora.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (1984). Paixão da Terra: ensaios críticos de Ecologia e Geografia. 1. ed. Rio de Janeiro: Socii.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (1989). Os (Des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2001). Amazônia, amazônias. São Paulo: Contexto.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2002a). Da Geografia às geo-grafias: um mundo em busca de novas territorialidades. In: CECEÑA, A. E.; SADER, E. (org.). La guerra infinita: hegemonía y terror mundial. Buenos Aires: Clacso, p. 217-256.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2002b). O latifúndio genético e a r-existência indígeno-camponesa. GEOgraphia, Niterói, v. 8, p. 39-60.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2003). Geografando nos varadouros do mundo: da territorialidade seringalista (o seringal) à territorialidade seringueira (a Reserva Extrativista). 2. ed. Brasília: Edições Ibama.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2004). O desafio ambiental. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Record.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2005). A colonialidade do saber. In: LANDER, E. (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: Clacso, p. 3-5.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2006). De saberes e de territórios: diversidade e emancipação a partir da experiência Latino-Americano. GEOgraphia, Niterói, ano VIII, n. 16, p. 41-55.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2008). A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2009). Entre América e Abya Yala: tensões de territorialidades. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, v. 20, p. 25-30.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2011). O Espírito de Cochabamba: a reapropriação social da natureza. Comunicação & Política, Porto Alegre, v. 29, p. 104-124.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2012a). A ecologia política na América Latina: reapropriação social da natureza e reinvenção dos territórios. INTERthesis, Florianópolis, v. 9, n.1, p.16-50.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2012b). A reinvenção dos territórios na América Latina Abya Yala. Cidade Do México: Universidade Autônoma do México.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2015a). Amazônia enquanto acumulação desigual de tempos: uma contribuição à ecologia política da região. Revista Crítica de Ciências Sociais, [s. l.], v. 107, p. 63-89.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2015b). Pela vida, pela dignidade e pelo território: um novo léxico teórico político desde as lutas sociais na América Latina/ Abya Yala/Quilombola. Polis, Santiago, v. 14, p. 237-251.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2017a). Amazônia - encruzilhada civilizatória: tensões territoriais em curso. 1. ed. Rio de Janeiro: Consequência.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2017b). De utopias e de Topoi: espaço e poder em questão (perspectivas desde algumas experiências de lutas sociais na américa latina/abya yala). Geographia Opportuno Tempore, Londrina, v. 3, p. 10-58.

PORTO-GONÇALVES, C. W.; LEFF, E. (2015). Political ecology in Latin America: the social re-appropriation of nature, the reinvention of territories and the construction of an environmental rationality. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, v. 35, p. 65-88.

PORTO-GONÇALVES, C. W.; ROCHA, P. H.; TRINDADE, H. (2022). Uma geografia decolonial da pandemia: um olhar sobre o ano de 2020. Ensaios de Geografia, Niterói, v. 9, n. 19, p. 39-65.

POSEY, D. A.; BALÉE, W. (ed.). (1989). Resource management in Amazonia: indigenous and folk strategies. Advances in Economic Botany. New York, v. 1.

QUIJANO, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, p. 107-130.

QUINTERO WEIR, J. A. (2019). Fazer comunidade: notas sobre território e territorialidade a partir do sentipensar indígena na bacia do Lago de Maracaibo, Venezuela. Porto Alegre: Deriva.

SANTOS, M. (1996). A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec.

SANTOS, M. (2004). Pensando o espaço do homem. 5. ed. São Paulo: EDUSP.

SEGATO, R. L. (2012). Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. E-cadernos CES, Coimbra, n. 18, p. 106-131.

THOMPSON, E. P. (1981). A miséria da teoria ou um planetário de erros: uma crítica ao pensamento de Althusser. Rio de Janeiro: Zahar.

TOLEDO, V. M.; BARRERA-BASSOLS, N. (2015). A memória biocultural: a importância ecológica das sabedorias tradicionais. São Paulo: Expressão Popular.

VIVEIROS DE CASTRO, E. (1996). Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 115-144.

WALSH, C. (2008). Interculturalidad, plurinacionalidad y decolonialidad: las insrgencias político-epistêmicas de refundar el estado. Revista Tabula Rasa, Bogotá, v. 8, p. 131-152.
Publicado
2024-10-01
Como Citar
MALHEIRO, B. (2024). Las geo-grafías ancestrales de Carlos Walter Porto-Gonçalves . Utopía Y Praxis Latinoamericana, 29(107), e13880603. Obtido de https://produccioncientificaluz.org/index.php/utopia/article/view/e13880603