Rostrificación y Amuramiento de la Verbalidad Payayá

  • Jamille da Silva LIMA-PAYAYÁ Universidade do Estado da Bahia
Palabras clave: colonialidad, estigma, geograficidad, pueblos indígenas

Resumen

La ancestralidade Payayá, reverbera la Caatinga brasileira, en el sertão bahiano, como voz y corporeidad ancestral que se opone a la colonización y a la colonialidad. El artículo propone compreender el proceso de rostrificación como estrategia de amuramiento identitario, promoviendo el destierro y la violencia física y simbólica de nuestro pueblo. La reivindicación Payayá en el siglo XX, después de los traumáticos procesos de asujetamiento, expresa la erupción de la verbalidad Payayá, como identidad y alteridad de nuestra resistencia y combate a la colonialidad en Abya Yala.

 

Biografía del autor/a

Jamille da Silva LIMA-PAYAYÁ, Universidade do Estado da Bahia

pertenece al pueblo Payayá. Trabaja en el Movimiento Asociativo Indígena Payayá (MAIP), dedicándose a la educación indígena y a la investigación histórica y geográfica sobre los pueblos indígenas de Bahía (Brasil). Geógrafa y Doctora en Geografía por la Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Profesora del Programa de Formación Indígena de la Unicamp, del Programa de Posgrado en Geografía de la Universidad Estatal de Londrina (UEL) y del Programa de Posgrado en Estudios Territoriales de la Universidade do Estado da Bahía (UNEB).

jpayaya@uneb.br

 

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Publicado
2024-10-01
Cómo citar
LIMA-PAYAYÁ, J. (2024). Rostrificación y Amuramiento de la Verbalidad Payayá. Utopía Y Praxis Latinoamericana, 29(107), e13879622. Recuperado a partir de https://produccioncientificaluz.org/index.php/utopia/article/view/e13879622