Dinámica territorial Venezuela-Brasil: uma perspectiva para compreender la frontera en movimiento
Resumen
La frontera entre Brasil y Venezuela tiene aproximadamente 2.199 kilómetros de largo. Ha sido escenario de marcadas tensiones y flujos migratorios debido a la crisis venezolana, especialmente centrados entre las ciudades de Pacaraima (en Brasil) y Santa Elena de Uairén (en Venezuela). Esta frontera pasa por zonas aisladas y de difícil acceso, con poca infraestructura de servicios públicos y actualmente cuenta con un solo punto de paso terrestre, entre las ciudades de Pacaraima y Santa Elena de Uairén. En este contexto, el objetivo fundamental de este ensayo es analizar la dinámica territorial entre los dos países, en el periodo 2016 y 2021, buscando enfatizar, desde la perspectiva de la Frontera en movimiento, las principales consecuencias socioeconómicas generadas por la movilidad en esta parte de la Amazonía. La metodología utilizada se basa en la revisión de informes de agencias gubernamentales brasileñas y bibliografías preexistentes de investigaciones relacionadas en Venezuela-Brasil. La cuestión de la franja fronteriza implica el (re)conocimiento de la diversidad e interdependencia de los desafíos, potencialidades y especificidades de las dos regiones. Los resultados señalan importantes desafíos en integración, salud y educación debido a la migración, así como las similitudes y diferencias en las dinámicas internas de estos dos importantes países en la zona fronteriza, principalmente en estimular el desarrollo sustentable e integrado de las fronteras, valorando su riqueza cultural, ambiental y económica.
Descargas
Citas
BECKER, B. K. (1991). Amazônia. São Paulo: Ática.
BECKER, B. K. (2004). Amazônia: geopolítica na virada do III milenio. Rio de Janeiro: Garamond.
CARVALHO, A. C. (2012). Expansão da fronteira agropecuária e a dinâmica do desmatamento florestal na Amazônia Paraense. Tesis de Doctorado en Desarrollo Económico. Universidade Estadual de Campinas. Disponible en: https://www.repositorio.ufpa.br/jspui/bitstream/2011/10994/1/Tese_ExpansaoFronteiraAgropecuaria.pdf. Consultado el 15 de octubre de 2023.
CARVALHO, A. C. et al. (2018). “Consecuencias del avance de la frontera pecuaria capitalista y sus implicaciones en las disputas por la tierra de la Amazonía, Pará, Brasil.” Contribuciones a las Ciencias Sociales. Volumen 11, nro. 9, 1-22. Disponible en: https://shre.ink/Qipe. Consultado el 15 de octubre de 2023.
CAVALCANTI, L. et al. (2022). Relatório anual OBMigra 2022. Brasília: OBMigra.
CRUZ, S. H. R. (2010). Turismo, fronteira e desenvolvimento na Pan-Amazônia: trajetórias entre o Brasil e a Guiana Francesa. Tesis de Doctorado en Desarrollo Socioambiental. Universidade Federal do Pará. Disponible en: https://shre.ink/UCcb. Consultado el 15 de octubre de 2023.
FENZL, N. et al. (2020). “Os ‘Grandes Projetos’ e o processo de urbanização da Amazônia brasileira: consequências sociais e transformações territoriais”. InterEspaço. Volumen 6, 1-25. Disponible en: https://doi.org/10.18764/2446-6549.e202002. Consultado el 15 de octubre de 2023.
FERNÁNDEZ, J. M. “Mendible Zurita, Alejandro. 1995. La Familia Rio Branco y la fijacion de las fronteras entre Venezuela y Brasil. Dos momentos definitorios en las relaciones entre Venezuela y Brasil. El Tratado de Límites de 1859 y la gestión del Barón de Rio Branco (1902 -1912).” Montalbán. Volumen 39, 218-238. Disponible en: https://curtlink.com/hCu9. Consultado el 15 de octubre de 2023.
FERRARI, M. (2014). “As noções de fronteira em geografia”. Perspectiva geográfica. Volumen 9, Nro. 10, 1-25. Disponible en: https://saber.unioeste.br/index.php/pgeografica/article/view/10161. Consultado el 15 de octubre de 2023.
GONÇALVES, C. W. P. (2001). Amazônia, Amazônias. São Paulo: Contexto.
HAESBAERT, R. (2006). O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
HAESBAERT, R. (2010). Regional-global: dilemas da região e da regionalização na geografía contemporânea. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
HAESBAERT, R. (2014). Viver no limite: territorio e multi/transterritorialidade em tempos de in-segurança e contenção. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
HISSA, C. E. V. (2002). A mobilidade das fronteiras. Belo Horizonte: EDUFMG.
JAROCHINSKI-SILVA; J. C.; BAENINGER, R. (2021). “O êxodo venezuelano como fenômeno da migração Sul-Sul”. REMHU – Revista interdisciplinar de mobilidade humana. Volumen 29, nro. 63. Disponible en: https://doi.org/10.1590/1980-85852503880006308. Consultado el 15 de octubre de 2023.
LENIN, V. I. (1972). El desarrollo del capitalismo en Rusia. Santiago: Editora Nacional Quimantú.
LIRA, J. R. O. (2017). “Configuração espacial da migração internacional para a Amazônia brasileira segundo os Censos de 2000 e 2010.” RELEA – Revista Latinoamericana de Estudos Avançados. Volumen 2, Nro. 1, 117-134. Disponible en: https://revistas.unila.edu.br/relea/article/view/735. Consultado el 15 de octubre de 2023.
LIRA, J. R. O. (2018). “Limites e potencialidades da análise da migração internacional na Amazônia brasileira com o Censo Demográfico Brasileiro de 2010 e a importância de fontes complementares”. Revista GeoAmazônia. Volumen 6, Nro. 11, 219-238. Disponible en: http://dx.doi.org/10.18542/geo.v6i11.12520. Consultado el 15 de octubre de 2023.
LIRA, J. R. O. et al. (2019). “Migração, mobilidade e refúgio dos venezuelanos no Brasil: o caso do municipio de Pacaraima (RR)”. Papers do NAEA. Volumen 28, Nro. 2, 111-131. Disponible en: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v28i2.8112. Consultado el 15 de octubre de 2023.
LOBATO, M. M. et al. (2022). “A modelização gráfica da Amazônia e uma proposta de interpretação da fronteira: as dinâmicas territoriais de Marabá e do sudeste do estado do Pará (Amazônia/Brasil).” Planeta Amazônia – Revista Internacional de Direito Ambiental e Políticas Públicas. Volumen 14, 19-42. Disponible en: https://abrir.link/p6pMK. Consultado el 15 de octubre de 2023.
LOBATO, M. M.; SOARES, D. A. S. (2015). “Fronteira na geografía: proposições para uma reflexão”. Boletim Amazônico de Geografia. Volumen 02, nro. 03, 175-193. Disponible en: https://bit.ly/2uaJfHM. Consultado el 15 de octubre de 2023.
LOBATO, M. M.; SOARES, D. A. S. (2017). “Fronteira na ciência geográfica: um conceito e dois contextos”. En: SILVA, C. N. et al. (Coordinadores). Territórios, ordenamentos e representações na Amazônia. Belém: GAPTA/UFPA, 35-58. Disponible en: https://bit.ly/2FalXHd. Consultado el 15 de octubre de 2023.
MARTINS, J. S. (1979). O cativeiro da terra. São Paulo: Ciências Humanas.
MARTINS, J. S. (2009). Fronteira: a degradação do Outro nos confins do humano. São Paulo: Contexto.
MONBEIG, P. (1984). Pioneiros e fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec.
MONTEIRO, L. C. R. (2011). “O Programa Calha Norte: redefinição das políticas de segurança e defesa nas fronteiras internacionais da Amazônia brasileira”. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais. Volumen 13, Nro. 2, 117-133. Disponible en: https://www.redalyc.org/pdf/5139/513951688009.pdf. Consultado el 15 de octubre de 2023.
MOTA, G. S. et al. (2022). “A natureza da subsunção: da desaparição à transubstanciação do valor”. Germinal: marxismo e educação em debate. Volumen 14, Nro. 1, 147-165. Disponible en: https://doi.org/10.9771/gmed.v14i1.47033. Consultado el 15 de octubre de 2023.
PALHETA DA SILVA, J. M. (2013). Território e mineração em Carajás. Belém: GAPTA/UFPA.
PAÚL, I. M. (2005). Los lindes y las fronteras terrestres internacionales. Caracas: Fundación Polar.
PÊGO, B. et al. (2018). Fronteiras do Brasil: uma avaliação do arco Norte. Rio de Janeiro: IPEA.
PÉNÉ-ANNETTE, A. (2021). “Frontière intérieure et front pionnier: Le cas de la Guayana (la Guyane du Venezuela).” Confins: revista franco-brasileira de geografía. Volumen 51. Disponible en: https://doi.org/10.4000/confins.39240. Consultado el 15 de octubre de 2023.
ROCHA, G. M. et al. (2019). “Dinâmicas territoriais na zona costeira do estado do Pará, Amazônia Brasileira”. Confins: revista franco-brasileira de geografía. Volumen 42. Disponible en: https://doi.org/10.4000/confins.24132. Consultado el 15 de octubre de 2023.
SANTOS, H. E. A. (2008). “Brasil-Venezuela: integração de fronteira e desenvolvimento”. En: VAZ, A. C. et al. (Coordinadores). Amazônia: discursos e realidades. Boa Vista: EDUFRR, 89-114.
SANTOS, R. N. G. (2010). “Pecuária, memória e política em Roraima nas décadas de 1970 e 1980”. En: X Encontro Nacional de História Oral: testemunhos: história e política. Recife: UFPE. Disponible en: https://shre.ink/UCib. Consultado el 15 de octubre de 2023.
SCHMINK, M; WOOD, C. H. (2012). Conflitos sociais e a formação da Amazônia. Belém: EDUFPA.
SEGNINI, I. et al. (1980). “Algunos aspectos del conflicto rural-urbano, casos específicos de Venezuela”. Revista Geográfica. Volumen 91/92, 69-88. Disponible en: https://www.jstor.org/stable/40992378. Consultado el 15 de octubre de 2023.
SILVA, G. J. et al. (2023). Observatório das Migrações Internacionais. Brasilia: OBMigra, 2023.
SILVA, A. R. F. (2011). Perspectivas das políticas territoriais na faixa de fronteira internacional da Amazônia Oriental Brasileira: estados do Pará e Amapá. Rio de Janeiro: PUBLIT.
SILVA, H. M. S.; SILVA, S. S. (2008). “Fronteira: uma categoría histórica”. Itinerarius reflections. Volumen 4, nro. 2, 1-10. Disponible en: https://doi.org/10.5216/rir.v2i5.513. Consultado el 15 de octubre de 2023.
SOARES, D. A. S. (2021). Produção do espaço, dinâmicas territoriais e vetores técnicos na zona costeira do estado do Pará: uma geografia da subsunção e das exterioridades: uma geografia das águas. Tesis de Doctorado en Geografía. Universidade Federal do Pará. Disponible en: http://dx.doi.org/10.13140/RG.2.2.10853.12006. Consultado el 15 de octubre de 2023.
SOARES, D. A. S. et al. (2016). “Estado e capital: subsidios para a compreensão analítica do protagonismo do Estado brasileiro no rearranjo espacial da América do Sul”. Revista GeoAmazônia. Volumen 4, Nro. 7, 47-77. Disponible en: http://dx.doi.org/10.18542/geo.v4i07.12477. Consultado el 15 de octubre de 2023.
STÉFANO, P. (2010). Frontera Brasil-Venezuela, cerca de Santa Elena de Uairén. Disponible en: https://shre.ink/UCin. Consultado el 15 de octubre de 2023.
VELHO, O. G. (1972). Frentes de expansão e estrutura agraria: um estudo do processo de penetração numa área da Transamazônica. Rio de Janeiro: Zahar.
VELHO, O. G. (1976). Capitalismo autoritário e campesinato: um estudo comparativo a partir da frontera em movimiento. São Paulo: Difel.
Documentos oficiais e prensa
ALECE. ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ. (2017). O que você precisa saber sobre limites territoriais. Fortaleza: ALECE. Disponible en: https://shre.ink/UC7O. Consultado el 15 de octubre de 2023.
CRUZEIRO DO SUL (2019). “Fronteira da Venezuela com Roraima já está fechada com veículos blindados”. En: Periódico Cruzeiro do Sul, 21 feb. 2019. Sorocaba: Periódico Cruzeiro do Sul. Disponible en: https://shre.ink/UCF8. Consultado el 15 de octubre de 2023.
GAZETA DO POVO. (2019). Conflito em área de fronteira entre Brasil e Venezuela tem mortos. En: Periódico Gazeta do Povo, 23 feb. 2019. Curitiba: Periódico Gazera do Povo. Disponible en: https://shre.ink/UCFi. Consultado el 15 de octubre de 2023.
IPEA, INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS APLICADAS. (2021). Imigração Venezuela-Roraima: evolução, impactos e perspectivas. Brasilia: IPEA. Disponible en: https://shre.ink/UqYe. Consultado el 15 de octubre de 2023.
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. (2009). Faixa de fronteira: Programa de Promoção do Desenvolvimento da Faixa de Fronteira – PDDF. Brasilia: Ministério da Integração Nacional. Disponible en: https://shre.ink/UqYf. Consultado el 15 de octubre de 2023.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E DA SEGURANÇA PÚBLICA. (2020). Subcomitê federal para recepção, identificação e triagem dos imigrantes: migração venezuelana janeiro de 2017/outubro de 2020. Brasilia: Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Disponible en: https://shre.ink/UCeJ. Consultado el 15 de octubre de 2023.
Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Los autores/as que publiquen en esta revista aceptan las siguientes condiciones:
- Los autores/as conservan los derechos de autor y ceden a la revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo registrado con la licencia de atribución de CreativeCommons, que permite a terceros utilizar lo publicado siempre que mencionen la autoría del trabajo y a la primera publicación en esta revista.
- Los autores/as pueden realizar otros acuerdos contractuales independientes y adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del artículo publicado en esta revista (p. ej., incluirlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro) siempre que indiquen claramente que el trabajo se publicó por primera vez en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as a publicar su trabajo en Internet (por ejemplo en páginas institucionales o personales) antes y durante el proceso de revisión y publicación, ya que puede conducir a intercambios productivos y a una mayor y más rápida difusión del trabajo publicado (vea TheEffect of Open Access).