Fim do ciclo político dos governos de Frente Popular (“Progressistas”) Sul-americanos?

  • Luiz Fernando Da Silva Universidade Estadual Paulista. São Paulo, Brasil.
  • Gisele C. Costa Universidade Estadual Paulista. São Paulo, Brasil.
Palabras clave: América do Sul, governos, crise econômica, política e social

Resumen

O descontentamento dos trabalhadores e das camadas sociais mais empobrecidas na América Latina frente às políticasneoliberais provocaram a emersão de forças políticas que,gestadas nas direções do movimento operário e popular,reconstituíram a ordem democrático-burguesa. Composto pormovimentos sociais, partidos de esquerda e por frações doCapital, surgiram em diversos países sul-americanos governoscuja natureza foi a conciliação de classes. Favorecidos pelo crescimento econômico mundial entre o início e a metade da primeira década do século XXI, esses governos promoveramem países como o Brasil, Venezuela, Argentina, Bolívia,Uruguai e Equador políticas compensatórias que, inicialmente,possibilitaram o atendimento das necessidades elementares dossetores mais pobres, fato que criou para tais forças políticas umagrande base social e política. No entanto, com o agravamentoda crise econômica internacional, a partir de 2008, e com aaplicação de políticas de austeridade por parte dos próprios“governos progressistas”, abriu-se em alguns desses países umatríplice crise, econômica, social e política, na qual tais governosperderam parte significativa de sua base de apoio. Nesse sentido,o objetivo do presente trabalho é apresentar a trajetória,a natureza política e as determinações que provocaram os primeiros, mas severos sinais de enfraquecimento dos chamados “governos progressistas” sul-americanos.

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Publicado
2019-10-08
Cómo citar
Da Silva, L. F., & Costa, G. C. (2019). Fim do ciclo político dos governos de Frente Popular (“Progressistas”) Sul-americanos?. Espacio Abierto, 27(1), 23-35. Recuperado a partir de https://produccioncientificaluz.org/index.php/espacio/article/view/23665
Sección
En foco: América latina. “Progresismo” y “restauración conservadora”