@article{Bavaresco_Iber_2022, title={Idolatria financeira, sacrificialismo e ética do amor : Financial Idolatry, Sacrificialism and Love Ethics}, volume={39}, url={https://produccioncientificaluz.org/index.php/filosofia/article/view/37978}, DOI={10.5281/zenodo.6450626}, abstractNote={<p>As teorias econômicas fazem diagnósticos para interpretar os cenários econômicos atuais em tempos de pandemia. O problema é como compreender o fetiche do dinheiro que impõe uma dominação do mercado instalada pelos Estados de poder mundial provocando um fluxo de capitais que legitima a dominação do capital financeiro sobre os países pobres. Trata-se de uma idolatria financeira que provoca um sacrificialismo estrutural dos seres humanos. Será que uma ética do amor poderá criticar um sistema idolátrico, ou seja, a dominação do capital poderá ser aplacada com os sacrifícios humanos? A falácia trinitária dos economistas de renome defende: Antes crescer, depois, estabilizar e, enfim distribuir os lucros e riquezas. Esta falácia está desvelada, pois, agora, há crédito para tudo. Então, o crédito terá que impacto sobre o capital, isto é, o capital entrará em um novo ciclo? Como o Estado pode oferecer crédito barato, e mais ainda, como é que, agora, pode ser dada uma “renda básica universal” aos pobres? Parece claro que os Estados do Sul global perderão sua solvência por causa disso, enquanto os estados das moedas mundiais serão capazes de gerar crédito ilimitado. Este fenômeno se baseia na distribuição desigual da riqueza capitalista no mundo. O estudo começa com a exposição do tema da reconciliação cristã como inversão do sacrifício expiatório; depois, descreve-se a “Sociedade de homens livres” em oposição ao fetiche das mercadorias no capitalismo. A economia política justifica o fetiche do dinheiro e do capital, legitimando a dívida nacional face à pandemia mundial. O fetiche do dinheiro desaparece na explicação racional da inflação e do crédito. Porém, o que não desaparece é o poder do dinheiro sobre os participantes do mercado em todos os países, porque este poder é uma questão prática. O fetiche do dinheiro e do capital pode ser desmascarado através de sua explicação científica. Portanto, embora o fetiche seja teoricamente explicado e seu poder de dominação e alienação demonstrado, sob o aspecto prático ele não é eliminado e superado. Teoria X prática: eis a contradição da idolatria financeira que continua a exigir sacrifícios humanos para serem imolados no altar do capital.</p&gt;}, number={Especial}, journal={Revista de Filosofía}, author={Bavaresco, Agemir and Iber, Christian}, year={2022}, month={abr.}, pages={353 - 365} }