Espacio Abierto Cuaderno Venezolano de Sociología Vol.26 No.2 (abril - junio, 2017): 11-26


Jornalismo Ambiental na TV: o quê mudou no século XXI?

Edson Capoano*


Resumo

O Mestrado "Globo Repórter: imagens veladas da natureza", escrito entre 2004 e 2006, tratou sobre os discursos culturais gerados pela cultura e pela TV ao falar sobre a natureza brasileira. Este programa parecia ser um objeto ideal de estudo sobre o jornalismo ambiental, pelas suas quatro décadas de existência, porque é produzido pela maior emissora brasileira, a TV Globo, e por ter formatos de televisão muito específicos, que parecem ecoar no imaginário brasileiro sobre o que é natureza. Após 10 anos completos da pesquisa original, este artigo repensa discursos culturais contemporâneos sobre a natureza, através de imagens ambientais do Globo Repórter, seu conteúdo cultural; e discute o que mudou na comunicação e no ambientalismo desde então, atualizando o que aconteceu no mundo, no Brasil e na comunicação.

Palavras-chave: Jornalismo ambiental; natureza; cultura; comunicação


Recibido: 15-01-2017 / Aceptado: 21-02-2017


* Universidade Presbiteriana Mackenzie / Scola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). São Paulo, Brasil.

E-mail: edson.capoano@gmail.com


Environmental journalism on TV: what has

changed in the twenty-first century?


Abstract

The Master Essay “Globo Reporter: veiled images of nature” writtenbetween 2004 and 2006, wasabouttheculturaldiscourses generated by culture and TV when talking about Brazilian nature. From TV Globo’s Network, this program seemed to be an ideal object of study about environmental journalism. It has four decades of existence, because it is produced by the largest Brazilian broadcaster and because it has very specific television formats, which seem to echo in the Brazilian imagination what is nature. After 10 completed years of the original research, this article will rethink its contemporary cultural discourses on nature, thru environmental images to GR, whether cultural content; and will discuss what has changed in communication and environmentalism since then, updating what has happened in the world, in Brazil and in communication.

Keywords: Globo Repórter; TV; culture; communication; environment

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http://alexisromerosalazar1949.blogspot.com/2017/06/ capoano_20.html


Periodismo ambiental en la televisión: ¿qué ha

cambiado en el siglo XXI?

Resumen

El ensayo "Globo Reporter: imágenes veladas de la naturaleza", escrito entre 2004 y 20061, trata sobre los discursos culturales generados por la cultura y la televisión al hablar de la naturaleza


1 “Globo Repórter: veiled images of nature” (2006). Available in https://sapientia.pucsp.br/handle/handle/4783



brasileña. Programa de la gigante Red Globo de TV que parecía ser un objeto ideal de estudio sobre el periodismo ambiental, por sus cuatro décadas de existencia, es producido por la mayor emisora brasileña y porque tiene formatos de televisión muy específicos, que tienen eco en el imaginario brasileño sobre lo que es la naturaleza. Después de 10 años completos de la investigación original, este artículo repensará sus discursos culturales contemporáneos sobre la naturaleza, a través de imágenes ambientales a GR, ya sea contenido cultural; y discutirá lo que ha cambiado en comunicación y ambientalismo desde entonces, actualizando lo que ha sucedido en el mundo, en Brasil y en la comunicación.

Palabras clave: Globo Repórter; TV; cultura; comunicación; medio ambiente


  1. Introdução

    "Em um mundo onde a experiência humana é limitada pela velocidade e pelos deveres do ritmo da vida contemporânea, cada vez mais voltamos a atenção para os paraísos de paz e perfeição". Esta é a abertura da introdução da tese de dissertação sobre jornalismo ambiental na TV, focada no Globo Repórter, um programa sobre a maior estação de televisão do Brasil.O episódio selecionado para analisar a natureza das imagens produzidas pelo Globo Repórter é Serra da Bodoquena - Uma viagem fascinante pelas matas virgens da Serra da Bodoquena, no Mato Grosso do Sul, a partir de 01/10/2004. Esta produção foi escolhida porque mostra qualidades e contradições que revelam como é complexa a produção de jornalismo ambiental: GR mostra o desempenho humano para preservar a natureza, entrevista biólogos de campo em centros de estudo e captura belas imagens de Mato Grosso do Sul. Veremos, no entanto, que a visão suave do ambiente, da biologia e da biodiversidade é simplificada por apenas uma natureza, bela, mas acessível apenas pelos cientistas e pela própria televisão. E também encanta os espectadores como algo bonito algo que aumenta sua consciência ambiental, ou promove a aprendizagem sobre o ambiente e seus seres vivos. O bom trabalho jornalístico que guiou a pesquisa científica de histórias para o programa perde crítica diante da beleza que o programa precisa transmitir. O conteúdo da notícia torna-se refém das imagens da natureza e do público que provavelmente vai ficar com seu conteúdo mais fácil. Essa impressão é reiterada na elaboração do texto de Francisco José, repórter responsável pelo episódio Serra da Bodoquena.

    Veremos que a ênfase nas imagens de animais e belos lugares usando adjetivos e expressões superlativas como a maior, a mais longa, pela primeira vez, um espetáculo, revela a necessidade da produção de chamar a atenção para os aspectos mais simples do cenário, e não a complexidade que o tema traz. Como é a intenção daquele mestrado, buscamos descobrir como a imagem da natureza no repórter do Globo consiste em um tripé: por sua origem, seu próprio mundo natural; Por nossa imaginação e cultura que



    entende a natureza de maneiras diferentes; E pelas técnicas de televisão que exibem, reiteram, artificializam e distorcem. Vamos tentar responder: Vemos e obtemos informações efetivamente de elementos naturais ou de imagens de abstrações fracas da natureza?A primeira seção do Mestrado original tentou buscar as origens do programa, desde sua origem no período da ditadura militar brasileira (1964-1984), com suas raízes vangloriosas e formato experimentalista. Em seguida, e como foco principal desta dissertação, foi analisado um episódio especial GR sobre o Pantanal em Mato Grosso. O Pantanal é um bioma especialmente rico para pesquisas e imagens, o que levou a vários discursos sobre a natureza. Esta peça analisa a construção do episódio como um produto audiovisual e reflete sobre os textos culturais em que se baseava.

    O segundo capítulo do Mestrado aborda três discursos culturais relacionados. O primeiro conceito retratado vem da Modernidade, que influenciou o modo contemporâneo de compreender a natureza. A seguinte subseção retrata movimentos ambientais do final do século XX, seus aspectos ideológicos e suas origens no Brasil. O último mostrou a revalorização da natureza como um elemento vital para os homens. As resoluções governamentais e os acordos ambientais subsequentes, como a Agenda 21, redirecionaram as sociedades de hoje para começarem a mediar com o novo ambiente. Tais produções culturais criam imagens da natureza que certamente influenciam as concepções dos jornalistas e espectadores de televisão.

    O terceiro capítulo deste trabalho foi dedicado ao estudo de teorias sobre a cultura que analisam a construção simbólica da natureza, sem qualquer suporte eletrônico de comunicação audiovisual. A primeira seção trata da autonomia das ideias e símbolos na natureza e no esquema das coisas. A segunda parte aborda a estruturação de signos e textos sobre cultura. A terceira subseção considerava imagens interiores da natureza, discursos do homem sem nenhuma intervenção jornalística. E a última parte deste capítulo reflete sobre pontos de vista sobrepostos. Um, desapegado da natureza, quando o homem usa a razão e a cultura para a liberdade; O outro, emocional, quando procura o encantamento do mundo e a humanidade se reconectando com a natureza.

    Assim, a quarta parte deste Mestrado utiliza todos os conceitos previamente abordados, mas aprofunda as teorias da mídia e seus autores, refletindo sobre a importância das mediações eletrônicas para ligar os indivíduos entre si e também vinculá-los ao meio em que vivem. Destacou os processos de desconexão do que é real do abandono da experiência humana e do surgimento das imagens de simulação. A hipertrofia das imagens da natureza e a consequente separação entre os telespectadores e o meio ambiente foram outras hipóteses a serem comprovadas.


  2. O discurso cultural da natureza

    O Globo Repórter é um programa com grande responsabilidade. Foi a segunda maior audiência da Rede Globo em 2005, segundo dados da empresa Ibope. Seu alcance lhe dá grande poder de influenciar o imaginário do telespectador brasileiro. Buscou-se nesse Mestrado compreender se os formatos jornalísticos que intermediam a temática da



    natureza no GR tinham competência ao fazê-lo ou se eram apenas uma trama ficcional, baseada em fatos e imagens do mundo real. Isso tem importância, pois pelos conceitos formados nesse espaço público formado pela TV, partiriam decisões afirmativas, no plano real, para a proteção ou degradação do meio ambiente. Apesar de abordar quais são as imagens de natureza produzidas pela cultura, esta dissertação não poderia abarcar todas as concepções teóricas nem todos os momentos históricos que o tema foi levantado. Portanto, decidimos focar nos discursos culturais contemporâneos sobre a natureza e que supostamente formam os conceitos da sociedades que hoje produz e consome o GR.

    O programa Globo Repórter utiliza um discurso cultural e científico para confirmar que transmite imagens da natureza: um ambiente perfeito e belo, mas ainda sofre interferência humana. Ao contrário da ação predatória, que especialmente a mediação, com o meio que é gravado pela lente da TV seria esclarecedor natureza, a fim de promover o uso sustentável de recursos naturais. Ao mesmo tempo, há abusos de GR de imagens emocionais, que negam tal raciocínio. Mas por que o programa tem textos culturais sobre a natureza como muitos?O pensamento desenvolvido a partir da Agenda 21 continua a ser a referência global para o desenvolvimento de projetos, iniciativas e novos acordos de preservação ambiental - foi divulgado pelos centros de excelência ambiental, acadêmica e de informação para entender qual o ambiente de imagens que temos atualmente em nossa imaginação e na mídia. Se por um lado são forjados no pensamento moderno, cujo desenvolvimento depende da imagem a dissolução do presente e do passado, incluindo estas bases materiais e culturais, por outro estamos famintos pela garantia. Ainda que através da cultura e suas imagens. Manutenção de um mundo e sociedade sustentável Inversamente, o ato é contemporâneo, mas devorador e predatório. Mas a sociedade contemporânea urbana parece dirigir as atitudes sustentáveis, de acordo com os conceitos da Agenda 21.

    Há textos culturais externos para o homem que vieram por acordos ambientais ou imagens pasteurizadas da TV, construindo o mundo real e influenciando nossa visão. São janelas verdadeiras, concepções íntimas e pessoais da natureza produzidas em nossas mentes - a relação direta com o meio ambiente - e são muito mais consideradas vinculativas como as imagens produzidas industrialmente na televisão.


    1. Autonomia do mundo das ideias

      O funcionamento paralelo e independente das ideias e imagens da natureza torna- se cada vez mais claro. De elementos reais como animais e vegetação, rios e montanhas capturados por uma equipe de TV, por exemplo, você pode criar outros mundos naturais, de acordo com critérios de edição, produção de som e imagem.

      Mesmo antes de toda a parafernália tecnológica contribuir para a reconstrução da imagem real, os seres humanos têm lidado com tal habilidade. As ideias de que os seres humanos podem ter criado existência e funcionamento adequado e independente do mundo natural. No entanto, para se materializar, eles precisam se conectar a outras esferas



      da existência humana, como a cultura social e elementos naturais para levá-los substrato, conteúdo e permanecer vivo. Edgar Morin mostra diferentes níveis onde forma a cultura:


      É necessário articular a noosfera no mundo antropo-social de acordo com uma Trindade complexa: psicosfera, sociosfera, noosfera. A psicosfera é a esfera dos espíritos / cérebros individuais. É a fonte das representações, da imaginação, dos sonhos, do pensamento. oMentes / cérebros dão substância e realidade a suas representações, mitos, sonhos, crenças. Mas a realização de mitos, deuses, ideias, doutrinas é possível somente na e através da esfera social: a cultura, produzida pelas interações entre espíritos-cérebros, contém a linguagem, o conhecimento, a lógica e a inteligência. Regras paradigmáticas que permitirão que mitos, deuses, ideias, doutrinas, acesso sejam verdadeiramente. Estes, uma vez formados, sugam substância, organização, vida, psicosfera e sociosfera. (MORIN, 1998: 109)

      Há outras realidades, de modo que combinam o mundo das ideias individuais e humanas ao mundo coletivo e social. Nosso mundo de ideias, individual, só se materializa no ambiente social quando confrontado com as regras das línguas, suportes imaginários que cada cultura adota:


      A mente / cérebro e a condição de cultura, de eco-organizar, limitar, liberar a noosfera, que condições, eco-organiza limites, liberta a mente / cérebro e cultura. Cada um desses casos é tanto ecossistema dos outros dois, que, em seguida, irá obter alimentos, energia, organização, vida. (MORIN, 1998: 109).

      Entendemos, portanto, que um produto cultural se liga a outras áreas, não sóPara permanecer fiel ao mundo natural. Mas leva a cabo tal movimento para permanecer vivo e independente disso. Nessa interação de ideias, você não pode saber ao certo o que é um pensamento individual ou social, uma demanda particular ou por ideias coletivas que usamos. Ou que eles têm mais poder para influenciar o curso de ação sobre o mundo das coisas:


      As sociedades domesticam os indivíduos por mitos e ideias que, por sua vez, domesticam as sociedades, mas os indivíduos podem domesticar reciprocamente suas ideias e seus mitos. No jogo complexo (antagonista complementar, incerto) da operação de sujeição, parasitismo mútuo entre as três instâncias (sociedade- noosfera individual), há possibilidade, maior ou menor, de uma demanda simbiótica / libertadora. (MORIN, 1998: 110)

      E com relação a um produto de televisão, que usa processos de cultura de constituiçãoPara montar como texto, vemos um complexo jogo de parasitismo entre o mundo dasideias de produtores de televisão, com técnicas, conceitos e abordagens do mundo natural; E dos telespectadores, que têm seu universo simbólico que dialoga, aceita ou subverte a ordem estabelecida por um programa de televisão. No caso da monografia origem deste artigo, acreditamos que esse choque, embora saudável, é injusto do ponto de vista do que é anunciado como um produto de mídia (programa ambiental) e o que



      realmente é (e representação destacada natural). E talvez por isso o Globo Repórter já foi a segunda maior audiência de televisão auditiva Globo: não trabalhar com natural, mas com a noosfera que se refere Edgar Morin, o mundo das ideias do natural, mas não depende disso; Um mundo de ideias que se encaixam em nossa compreensão. Para desistir da complexidade da ecologia e até mesmo as ideologias. E a maneira fascinante nos olhos de seda e na alma.


    2. Imagens interiores e exteriores

      A discussão sobre as imagens da natureza deve ser reorientada, para o que entendemos sobre o mundo natural da Terra, a partir dos sinais, textos e cultura que nós assimilamos e produzimos a partir do plano material e objetivo. Da mesma forma, um produtor de TV deve estar preocupado com a precisão dos fatos encontrados (o ambiente externo) e como montar o roteiro, o texto e as imagens para que o público entenda (fatores internos ao processo de televisão). Devemos pensar em imagens ambientais externas para nós, o mundo ao seu redor, enquanto a natureza das imagens que já estão dentro de nós e a nossa imaginação sobre eles. Ou seja, o diálogo entre estes dois mundos., O resultado imagens do que queremos dizer com imagens naturais. Tais informações, organizadas, podem formar uma visão de mundo separada, com regras e operando próprias. De acordo com Edgar Morin: O conhecimento de um indivíduo se alimenta da memória biológica e da memória cultural, que estão associadas em sua própria memória; Ele está em conformidade com vários corpos de referência que nela estão presentes. (MORIN, 1985: 18)

      O conhecimento humano é composto de elementos do mundo natural, interno e externo à sua constituição, e cultural. No cérebro humano, portanto, não há separação drástica entre esses dois mundos. Isso será útil para entender as reflexões dos teóricos da mídia este trabalho, porque vamos ver o que é consumido pela TV soa como verdadeiro, qualquer objeto abordado, externo à estrutura de televisão. Portanto, o mundo real natural., São as construções simbólicas na tela.

      Vemos que a dualidade da natureza e da cultura detém o mundo como ele é e nossa visão mundo sobre ele. Vemos também o choque entre estes dois polos, o resultado pode ser hipercomplexidade sociocultural, ou seja, a capacidade de progredir através das incertezas humanas e erros humanos. Portanto, este estudo tem como objetivo questionar se o programa Globo Repórter reproduz visões primordiais da natureza - para exaltar a beleza e a sua perfeição - ou independentemente produz uma outra realidade, a televisão, que por sua vez molda a noção de espectador sobre o mundo natural. De uma forma ou de outra, o programa tem a possibilidade de formar uma imagem coletiva da natureza que aborda. Em 2005, GR teve 51,3% da audiência em domicílios com televisão na grande São Paulo. Ou seja, cada duas pessoas com a TV ligada, uma assistiu as imagens de GR. Dificilmente não influenciar o pensamento de uma população.


    3. Quando a cultura conquista a natureza



      A cultura ajuda a produzir o real, seja ele concreto ou simbólico, individual ou coletivo. Mas qual é a vantagem de tirar as referências primárias do ser humano. cincosentidos em contato com o meio - em detrimento de nossas próprias representações,qual o mundo produzido pela cultura? Para impor-se à natureza, a vida deve tornar-se autônoma das incertezas no mundo. Essa foi a inspiração da evolução humana sempre em ambos, da Modernidade devorando a natureza no mundo contemporâneo.


      “De formas artificiais, 'culturais ', os homens andam altivos para um destino que eles próprios desenhado. Por modos misteriosos, 'naturais' (...) No entanto, taisdistinções entre caminhos. 'Culturais' e 'artificiais' sugere à primeira vista, conceito totalmente insatisfatório para 'arte' e 'cultura '. A "cultura" seria, de acordo com este critério, a imposição deliberada de um significado humano ao número insignificante de "natureza", e "arte" seria o método pelo qual o espírito humano é imposto à natureza.(FLUSSER, 1979: 14, 15)

      Assim, o ser humano tem sua constituição moldada por elementos naturais que criou e o cultural feito para ela. Esses constituintes também servem como ferramentas e criam outros para os indivíduos constituem o mundo à sua volta. A cultura serve de mediação entre os seres humanos e o meio ambiente. É materialmente em ferramentas de construção que mudam o mundo, é simbolicamente por meio de ideias que parecem insignificantes, mas na verdade moldam a nossa concepção do mundo.

      Vemos então como os elementos aparentemente supérfluos da cultura podem servir- nos de tarefas funcionais essenciais para a vida prática. E além disso, não apenas vislumbrar soluções materiais, alcançar alturas de outras resoluções sobre a vida humana, tais como simbólico, racional e imaterial. Assim também trabalhamos para a nossa sobrevivência psíquica. Vendo a natureza das imagens em uma realidade totalmente intransigente, isso pode passar despercebido. Mas nós assimilamos essa informação como algo verdadeiro, uma vez que tais imagens são as únicas referências que temos os fatos, regiões e espécies. O conteúdo intransigente torna-se apenas discurso e, portanto, verdade dentro de nossas mentes. E se não podemos provar outras imagens de outras realidades, representações inocentes do mundo se tornam verdadeiras. A comunicação entre o homem e a natureza também é feita através dos dispositivos que recebem e enviam as informações. Se tivermos a experiência da sala de aula, nossa percepção será de um tipo; Se apenas visual, será de outra forma mais do que o real. O ponto é que dentro do nosso raciocínio, como vimos com os autores acima, não percebemos claramente a diferença entre as duas imagens, dando valores semelhantes para ambos os tipos de comunicação.


    4. Interferência da cultura de mediação eletrônica

Programas de televisão como o Globo Repórter dialogam com imagens subjetivas de natureza emocional para criar links com o espectador. A beleza e a pureza de ambientes primitivos ou ligeiramente alterados pelo homem persistem. Paradoxalmente, nós, espectadores, buscamos a flora e a fauna intocadas em uma produção cultural, humana.



Na verdade, não nos apegamos a elementos terrestres, físicos, materiais e vivos. Masnos ligamos aos símbolos culturais que estão sobre o natural e nos encaminham para a beleza e a perfeição, para a vitória sobre o erro e a morte. Nós nos apegamos à televisão, às imagens da natureza. As portas de entrada da informação humana, os cinco sentidos, podem fornecer experiências simbólicas da TV, incluindo o confronto simbólico com o mundo natural.Através de imagens que simulam o encontro com a natureza, podemos suprir a falta de natureza, que é simbólica em nossa constituição mental mais primitiva sem risco em casa. Inicialmente, esse fenômeno não é negativo. Se adotarmos essas atitudes com o mundo, podemos obtê-lo simbolicamente, adquirindo-o, dando alma ao precedente sem sentido para nós. Psicologicamente e simbolicamente, podemos alcançar a preservação ambiental dentro de nós. Para reformular nossas concepções da natureza e do mundo que nos rodeia, podemos fazê-lo e recolhê-lo simbolicamente por empresas de mídia, cujo interesse é atrair a atenção do público sem re-significar nada. Mas se o relacionamento durar apenas para a imagem, a exibição no lugar da experiência, vai nos custar caro. Se nos apegarmos principalmente a sensações virtualizadas da natureza na TV, a beleza ou a emoção das imagens, por exemplo, não precisaremos da realidade ou do ambiente natural para ter sensações da natureza. Nós escolhemos apenas os símbolos da natureza (as imagens) e seu suporte eletrônico (o programa de televisão).


2.4. Natureza e cultura, hoje

O Mestrado "Globo Repórter: imagens veladas da natureza" escrito entre 2004 e2006, foi sobre os discursos culturais gerados pela cultura e TV ao falar sobre a natureza brasileira. Mas muita coisa mudou em comunicação e ambientalismo desde então. Após 10 anos dessa busca e para celebrar sua publicação, é necessário atualizar o que aconteceu no mundo, no Brasil e na comunicação.

O Mestrado foi realizado quatro anos após a Rio + 10, a conferência global sobre ambientalismo em Joanesburgo, que atualizou a Agenda 21, produzida na Eco 92, no Rio de Janeiro. Mas a conferência na África foi estabelecida antes mesmo de começar, considerando a dificuldade de consenso entre as principais potências econômicas. Os EUA, que produzem 25% de toda a poluição atmosférica no planeta, estavam mais preocupados com a Al Qaeda, Iraque e Afeganistão. Desde o ataque às torres do WTC em 2001, o terrorismo foi a grande questão global, deixando o ambientalismo no pano de fundo. A China, no entanto, se concentrou em se tornar a segunda potência mundial, fechou os olhos para qualquer iniciativa que quebrasse seu crescimento econômico de 10% ao ano.

No Brasil, o programa de renda mínima, milhões de pessoasforam alçados à classe média desde 2004 elevou o mercado consumidor nacional. A compra de veículos, o número de edifícios residenciais e a produção de resíduos cresceu exponencialmente. Em 2008, Marina Silva, a ministra do Meio Ambiente, renunciou depois de perder para a bancada rural do Congresso nacional sobre os casos de liberação comercial de alimentos transgênicos e o (des)controle de desmatamento, e também para a escolha federal para o desenvolvimentismo ao invés do ambientalismo, no caso da construção de barragens no Rio Madeira, por aprovação da Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.O



mundo ocidental, capitalista e urbano parece ter acelerado ainda mais desde então. A tecnologia da informação foi integrada à experiência humana, aumentando-a ". Óculos 3D e smartphones oferecem informações não só para substituir a realidade, mas também sobre isso. Isso se deve a tecnologias como a realidade aumentada.Vilém Flusser (1920- 1991), filósofo checo naturalizado brasileiro, provavelmente escreveria novos livros se visse jovens fotografando e publicando tudo o que fazem em todas as redes. Ele destacaria a frase "realidade aumentada", por causa da reivindicação da cultura humana para tentar fazer o que é real maior e melhor Do que a realidade. Para estes e outros fenômenos, a dissertação de mestrado "Globo Repórter: imagens veladas da natureza" parece permanecer atualizado. Se na década de 2000 a natureza era um oásis em programas de TV analisados, hoje, as televisões com câmeras de alta definição e som apresentam um grau de alta fidelidade impossível de ser alcançado pela natureza. Em breve poderemos tocar os cabelos de um jaguar e cheirar flores silvestres, mas ainda sentados no sofá, que provavelmente agitarão em 4D, 5D, 6D ...

As técnicas de captura, gravação e edição também melhoraram. Se em 2006 a Globo Repórter misturou apego emocional com a informação ambiental, hoje temos produções dramáticas reais com a flora ea fauna como cenários e protagonistas.Truques no plano e contra-plano, super zoom, câmera lenta e câmeras drone foram melhoradas, ficando o ambiente ainda mais perto das lentes, telas e os nossos olhos.Quanto ao retiro simbólico que os programas pseudo ambientalistas de então se tornaram, hoje é um mercado de milhões de dólares, liderado por gigantes de comunicação como National Geographic, BBC e Discovery Channel. Os lugares exóticos distantes que foram registrados tornam-se cada vez mais mágico devido à qualidade técnica de gravação, e até mesmo ambientes naturais que são comuns ao espectador se tornam fantásticos, uma vez que a maneira de apresentá- los é melhorada. A televisão vê o ambiente melhor do que os nossos olhos e partilha este olhar connosco. Isto é, enquanto nos sentarmos na frente dele. Marketing não está muito atrás. "Eco", "sustentável" e "consciente" foram estabelecidos como palavras-chave para a venda de bancos para imóveis, da moda para eventos culturais. Hoje, é quase uma obrigação social fazer uso de produtos e informações que são ambientalmente corretos. O medo da extinção gerou uma variedade de narrativas. Dois deles serão destacados aqui. O primordial, arquetípico e mitológico, é uma grande fonte de histórias fantásticas para relatos sensacionalistas. Em 2008, houve uma interpretação errônea da Pedra do Sol Asteca, ou o Calendário Maia, que indicava o fim dos ciclos ou eras, e não o fim do mundo. Imprensa e infotainment não se preocupou com isso e produziu toneladas de conteúdo no final do mundo, como o único programa History Channel fez.

No próprio jornalismo, o medo da extinção tornou-se um fato retratado nas manchetes. As temperaturas são mais extremas, as perdas na agricultura gigantesca, a escassez de água afeta as regiões onde costumava haver abundância dele. Semanalmente, a extinção de algumas espécies no planeta é retratada como uma ameaça ou literalmente. Na verdade, o mundo está no final, pelo menos o mundo como o conhecemos.

As imagens da natureza mantida pelos homens são, portanto, esquizofrênicas. Por um lado, a sociedade ainda superestima as imagens da natureza como algo cheio, eterno e



intocável. Por outro lado, é como se admitimos o seu fim e escolhemos a cultura como

substituto do natural. Isso é irracional, mas contínuo.

Flusser, com seu trabalho "Natural: mente: múltiplos acessos ao significado da natureza" (1979), mostra como os seres humanos criaram a cultura para se tornar independente da natureza e, em seguida, ele mostra textos culturais sobre a natureza, sobre como manipulá-la e superá-la. A natureza real sempre foi alterada pelo modo como a vemos.A cultura ajuda a produzir o que é real, seja ele concreto ou simbólico, individual ou coletivo. Mas qual é a vantagem de nos privarmos de nossas referências primitivas, dos cinco sentidos em contato com o meio, em favor de nossas representações, de nosso mundo produzido pela cultura? Para impor-nos sobre a natureza, ganhar dela e livrar-se das incertezas do mundo. Isso sempre foi a inspiração para a evolução humana, tanto na Era Moderna quanto na Contemporaneidade. Na introdução do Mestrado de 2006, foi afirmado que a natureza, quando retratada na TV, é fragmentária, triturada e alterada por mediadores, fenômeno que se tornou mais evidente, tanto pelas tecnologias da comunicação e da informação quanto pela sociedade contemporânea, que vive esquizofrenicamente na natureza e fora dela. As imagens primárias da natureza, no entanto, continuarão a existir, seja no ambiente real, ou nos milhões de telas que proliferam no século XXI, a fim de manter a nossa sanidade e também as avaliações e visualizações de páginas web. Para isso, a Globo Repórter continua a ser uma das produções bandeira da Rede TV Globo. No entanto, o público de 50% a partir de 2000, caiu para cerca de 20% em 2010. Isto foi devido à profusão de tablets e smartphones, o aumento da concorrência de canais abertos e cabos, o envelhecimento do público tradicional, não sendo substituído pela juventude nem pela melhoria da situação econômica de muitos brasileiros nos anos 2000, que podem sair na noite de sexta-feira em vez de assistir ao mundo na TV.

Uma coisa é certa, o Globo Repórter vai, uma vez por mês, investir na natureza mágica e inacessível como uma mistura de informações e entretenimento. O programa continua sendo a janela de cultura e imagens naturais do Brasil na televisão. Continua a atender à sua proposta original, com uma linguagem visual refinada e cinematográfica, narrativa vangloriosa e otimista, numa receita simples e atraente para dar informações. Graças ao programa, em algum momento, seremos confrontados com as novas praias virgens, o último animal já registrado para ser visto, a última planta ou fruta com poderes curativos medicinais.


Conclusões

Buscamos compreender as imagens da natureza que compõem um programa de grande audiência, a fim de descobrir que formatos de televisão, jornalismo e formatos culturais tais produções - que abordam o ambiente e são amplamente aceitos pelo público

- utilizam.O objeto de estudo escolhido foi o noticiário Globo Repórter, cujo episódio abordou um de seus temas mais recorrentes, a natureza brasileira. Buscamos um produto jornalístico para conduzir um discurso ambiental popular e abrangente, e acreditamos que o GR, se não se autointitule como programa especialista em ecologia, é bem considerado pela população, como um correto mediador da realidade ambiental brasileira. Outros



programas especializados de televisão como a Globo Ecologia, o Globo Rural ou o Repórter Eco, não têm a repercussão de GR, que leva sua representação da natureza para metade das casas conectadas na TV sextas à noite.

O GR foi criado com uma direção ufanista e de integração nacional, assim como aTV Globo, durante todo o período da ditadura militar. Mas, paradoxalmente, abriu espaço à diretores de esquerda e cineastas nos anos 60 e 70. Tais referências tornaram possível entender a função ambígua do programa atual: refinamento da edição da edição e do script de alto padrão, que combina com a facilidade da temática estereotipada, de fácil aceitação e de pouca reflexão. Isso permitiu que ele caísse para o gosto nacional desde sua criação. Porém, hoje tais técnicas são seus principais entraves para a inovação e conteúdo ousado. Sobre o episódio analisado, Serra da Bodoquena, nossa hipótese era que haveria um maior apelo à beleza dos elementos naturais retratados no contexto das questões ambientais. Entendemos que o GR tenta equilibrar os dois discursos, emocionais e racionais, ainda que inclinados para o primeiro conteúdo, mais estético. Ou seja, através do apego à fala de beleza e do medo de perder os elementos que o GR mantém o público ligado, a natureza midiatizada. Entendemos que o discurso racional, existente no programa, está em segundo plano, devido à eficiência da produção audiovisual. Entendemos que tal discurso, uma ambiguidade entre natureza e ciência, se adequará ao que foi explicado como um formato de texto cultural muito comum e antigo, de fácil compreensão e assimilação. Assumimos, portanto, que o GR é promovido como programa de informação ambiental, mas está ligado à população por formatos arcaicos de textos culturais. Tal raciocínio foi comprovado pela perfeição do ambiente criado pelas imagens de GR. Esta aproximação à natureza culmina, de acordo com nossa interpretação, no sentido da perpetuação das imagens naturais, mantendo imagens da natureza, e não a própria natureza. A público preserva a natureza, fonte de seu fascínio e temor, através dos olhos.

Através de pesquisa bibliográfica, entendemos que os textos culturais que retratam a natureza estão constantemente à distância, por meio de representações humanas que dupliquem a natureza muitas vezes distanciada da realidade, como o Éden. O fascínio e o medo estão em nossas mentes, mantendo-nos próximos e longe da natureza, ao mesmo tempo. Assim também são as sensações produzidas pela televisão e por GR: o espectador vive o mundo para receber signos de natureza e não por experimentação da mesma. A noção de distanciamento do mundo real e seu experimento através da dependência da cultura foi necessária para compreender as razões da espetacularização da natureza pelas imagens GR. Os elementos ambientais retratados e alterados por elementos técnicos de televisão, tornam o GR se descole da realidade que retrata. E assim cria outra, um texto cultural que se separa da natureza, ao ponto de não se precisar mais manter essa conexão com o público. Consequentemente, não se sabe se o público precisa mais da natureza ou se lhe oferece um texto cultural tão fascinante em seu lugar.

Supreendemo-nos com a eficiência dos textos culturais que substituem a natureza, como analisar o trecho em que os peixes são eletrocutados para fins de pesquisa. Tornamo- nos coniventes enquanto vemos maus tratos a animais em pleno programa dito ambiental, porque é aceito um discurso para justificar tal violência. Vimos aqui que a natureza



hospeda a cultura humana e o que buscamos em GR é nós mesmos e nossas histórias sobre a natureza. Uma vez que a cultura justifica o que fazemos com brinquedos naturais, continuaremos assistindo a programas ambientais, por mais contraditórios e ambíguos que sejam. Afinal, fomos conquistados pela beleza e perpetuação de flora e fauna feitas por imagens de TV. Quando este discurso é invertido, no entanto, através de imagens de choque em peixe ou tiros e desmaio da onça Elisa, a razão científica sobrepõe em off e nos mantém assistindo a GR. Em outro processo ambíguo, agora esperamos pela natureza como fazemos com uma novela, voltando-nos ao apelo emocional.

Tal é a independência do GR - assim como qualquer outro texto - sobre a natureza que nós somos testemunhas (apenas oculares) da ressurreição simbólica, através de truques de TV de um animal agora extinto. Esta é a maior metáfora de GR, que fascina e assusta: a vida não está nos elementos naturais, mas na reconstrução desses padrões de mídia. Esse texto questiona, portanto, se não há desequilíbrio entre a natureza e suas imagens. Consideramos que a ideologia da preservação ambiental pode ser confundida com GR, tamanha expertise técnica que GR tem para recriar o natural através do virtual.

Dotamos de importância a TV, o GR e as imagens, não a natureza e nossa interação com a mesma, que pode salvá-la.

Já a compreensão do movimento ambiental global e do Brasil é necessária para assumir como seria a imaginação dos telespectadores, sociedades e comunicação de veículos em relação à natureza. O movimento ambientalista nasceu de demandas políticas e sociais nos anos 60, de modo que até hoje carrega o sentido de preservar o ambiente natural e o homem construído nele. A ecologia já se concentra na preservação dos recursos ambientais, com a mínima interferência humana. Estas duas correntes fundaram o movimento de preservação das condições recentes no Brasil, que teve influência dos movimentos esquerdistas. Da democratização brasileira de 80, o Brasil profissionalizou seus mecanismos de discussão ambiental ao ponto de acolhimento do Eco-92 e inserido na maioria dos tratados e acordos de conservação global de natureza. Vimos também que as questões ambientais pulverizadas na sociedade brasileira, fenômeno que pode ser encontrado em várias ONGs que lidam com o tema. Vimos como o conceito de natureza é maleável a direções diferentes, dos interesses dos produtores dessa cultura. Este artigo trabalhou na cultura de conceitos de produção, e vemos como este é o mediador entre o ambiente e o homem. A Modernidade, por exemplo, traz consigo uma série de opções culturais que mudaram o uso de conceitos da natureza, justificando padrões de consumo insustentáveis e de destruição contemporâneas. Entendemos a natureza e sua relação com o homem pode ser um fenômeno inteiramente subjetivo. E ressaltamos que hoje, o produto cultural sobre a natureza mais aceito pelas sociedades contemporâneas é a Agenda 21, uma carta de intenções voltadas para o desenvolvimento sustentável do planeta. Todas estas imagens permeiam o imaginário de GR e do público, adaptando-se a fenômenos de mediação electrónica da realidade. Vimos que o valor do culto às imagens, mais emocional do que racional, gera programas de fácil consumo e produção superficial, portanto.

Todos esses fenômenos são possíveis porque o discurso ambiental e televisivosão baseados em imagens, textos culturais, que carregam de imortalidade os objetos que



representam. Portanto, permitem que a adoração das imagens seja sagrada porque eles as tornam permanentes. As imagens do ambiente, na TV, fazem os instintos e os sentidos adormecidos nas pessoas. Ao mesmo tempo, o exagero da exibição da imagem ambiental, bem como a mesmice dos temas retratados, hipertrofiam nossas mentes para novas imagens da natureza. O excesso de imagens pode criar desgosto ambiental. Assim, acredita-se de que as imagens ambientais excessivas produzidas pela mídia provoca, em primeiro lugar, a função oposta das imagens: uma função anti-janela entre o homem e o seu ambiente.


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Vol 26, N°2


Esta revista fue editada en formato digital y publicada en junio de 2017, por el Fondo Editorial Serbiluz, Universidad del Zulia. Maracaibo-Venezuela


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